domingo, 29 de abril de 2012


Parir! Vamos mudar o mundo?



Há alguns dias o mundo do parto natural entrou em polvorosa. Quem vem acompanhando o caso sabe do que estou falando, mas para quem ainda não ouviu, vou fazer um breve relato do que aconteceu, mas enfatizando que esta postagem não é sobre este caso específico, mas sobre meu desejo de trabalhar algumas questões, e para isso, conto com vocês:

Uma parturiente decidiu sair do hospital em franco trabalho de parto, pois seu obstetra indicou uma cesárea que ela, marido e doulas viram como desnecessária. Ela buscava seu parto normal depois de cesárea, mais conhecido como VBAC. A mamãe pariu um bebê saudável e lindo algumas horas depois, em outro hospital, com outro médico.

Bom, muito se falou, muitos se posicionaram a favor, contra, sem saber. Fez-se reunião e o assunto está fervendo por aí nas redes sociais.

Comigo, mexeu. Muito. (Aproveito para agradecer as partes envolvidas por me tirarem da zona de conforto do “só falo com quem quer ouvir” para “eu tenho alguma coisa a dizer”. Se reverberar, beleza. Do contrário, sigo firme em meu propósito)

Antes de engravidar, o parto não era uma grande questão para mim. Nunca tinha reparado que praticamente todas as mulheres que conheço com menos de 35 anos haviam passado por cesáreas. Até então, azar o delas... afinal, o médico sabe o que está fazendo. Mas, será?
Eu achava que parir era fácil. É fácil. O ato de parir é quase sempre fácil (salvo algumas situações contornáveis). Não vou dizer que não dói. Em mim doeu, tem gente que não sente dor.  Eu senti. Mas em nenhum momento a dor superou o bem estar e a certeza de estar fazendo o melhor por mim e por meu filho. Sabe o que é difícil? Conseguir um obstetra que queira acompanhar um parto normal.

Então, durante a gravidez comecei a pensar no parto. Eu já passei por uma grande cirurgia no útero e ovários por conta de uma endometriose severa, e dois obstetras me desaconselharam a tentar um parto normal. A minha grande sorte foi que o meu obstetra no início da gestação, o querido doutor que salvou meus ovários quando todos os demais queriam arrancá-los fora, me desaconselhou. Opa, ele não disse que não dava.... então eu fui atrás. E aí comecei minha jornada pelo mundo do parto, fascinante, fantástico, maravilhoso... e tão injusto com as mulheres.

Aí eu conheci o parto natural, o parto orgásmico, a humanização do nascimento, as doulas, as enfermeiras obtétricas, o parto domiciliar. Meu mundo se abriu, dilatação total!

E eu pari. E segui em frente acreditando ter feito o melhor, muito melhor.
Cada dia mais aumenta minha indignação por conta de mulheres que são engambeladas por médicos desumanos, que perdem a chance de parir seus filhos e de garantir para si e para eles todo o bem estar dessa situação. E é por isso que decidi me manifestar.

No mundo do parto natural existe uma expressão que amo: EMPODERAMENTO.  E ele é fruto da informação. Esse é meu objetivo: ajudar as mulheres a acreditarem no seu poder de parir através de informação baseada em evidências.

Hoje decidi postar aqui algumas coisinhas básicas sobre parto, cesáreas e humanização. Meu intuito é o de informar mulheres gestantes, que pretendem engravidar ou aquelas que lidam com as cicatrizes físicas e emocionais de uma indicação errada de cesárea. Em nenhum momento pretendo diminuir as que passaram por esse procedimento, nem “colocar o dedo na ferida”, peço desculpas adiantadas se esse post magoar alguém, mas essas palavras precisam ecoar.

Vamos lá:

OS DIFERENTES TIPOS DE PARTO
(texto retirado do grupo Parto Natural, de autoria de Luciana Fernandes e Braulio Zorzella)

O PARTO NORMAL
O Parto Normal / Vaginal é aquele onde o bebê sai pela vagina (independente do método). Porém, existem diferentes tipos de parto vaginal:

Parto Normal - Tradicional
É a forma tradicional de dar a luz, nos hospitais de todo o mundo. Nesse tipo de parto a mulher passa por várias intervenções de rotina durante todo o trabalho de parto. Medidas como o enema (lavagem intestinal) e a tricotomia (raspagem dos pêlos pubianos) ainda são procedimentos de rotina em muitos hospitais. A mãe é proibida de se alimentar e de ingerir liquidos (salvo alguns raríssimos hospitais que já não estão mais fazendo restrições alimentares). A mulher é colocada no "sorinho", contendo ocitocina sintética, para aumentar o ritmo e a intensidade das contrações, o que geralmente causa uma dor muito maior do que seria a dor natural de um trabalho de parto. Também é frequentemente realizada a amniorrexe (rompimento artificial da bolsa). A analgesia já está se tornando um procedimento de rotina quando o parto acontece em hospitais privados (convênios). A episiotomia (corte cirúrgico que é feito a fim de aumentar o orifício da vulva e facilitar a expulsão do feto no momento do parto) e a manobra de kristeller (o famoso "empurra a barriga" ou "subir na barriga") também faz parte do pacote de intervenções as quais as mulheres são submetidas no parto normal tradicional. Alguns médicos usam ainda o fórceps para puxar o bebê. Enfim, esse é um método tecnocrático que não individualiza o atendimento e cria rotinas que já são comprovadamente desnecessárias e muitas vezes até prejudiciais tanto para a mãe quanto para o bebê.

Parto Normal - Natural

É o parto puramente fisiológico, como o próprio nome já diz: NATURAL. O trabalho de parto inicia espontâneamente e evolui naturalmente, sem nenhum tipo de intervenção. É possível ter um parto natural em casa, no hospital ou em casa de parto, desde que a equipe que acompanha a parturiente esteja de acordo. É muito difícil conseguir um parto natural com profissionais tradicionais, por isso as mulheres que buscam esse tipo de parto buscam as equipes conhecidas como "humanizadas".

Parto Normal - Humanizado
 Nesse tipo de parto atenção é individualizada e a fisiologia do parto é respeitada, cabendo a obstetrícia acompanhar o processo e interferir somente quando for realmente necessário, ou seja, nos casos onde as intervenções são imprescindíveis para a segurança do binômio mãe/bebê. No parto humanizado a mulher tem liberdade de posição, de se alimentar, de agir como quiser. A analgesia pode ser utilizada ou não, dependendo da escolha da mulher (sendo sempre informada dos prós e contras do uso da analgesia). Em resumo, no parto humanizado o protagonismo é DA MULHER.

A CESÁREA
 A cesárea (ou cesareana) é uma cirurgia utilizada para retirar o bebê de dentro do útero atráves de um corte feito no abdome da mãe, logo acima dos pelos pubianos. Existem 3 tipos de cesareana:

Cesárea Eletiva
 É quando a cesárea é eleita pela paciente ou pela equipe médica como a melhor via de nascimento (independente se essa é a escolha correta ou não). Nesse caso, a decisão pela cesareana é tomada durante o pré-natal.

Cesárea Obstétrica (ou cesárea em Trabalho de Parto - TP)
 A escolha inicial é pelo parto normal, porém, alguma complicação durante o trabalho de parto faz com que a equipe médica opte por intervir através de uma cesareana por acreditar que naquele momento essa é a opção mais segura. Essa decisão é tomada antes que a situação se torne uma emergência.

Cesárea de emergência/urgência
 Inicialmente, a via de escolha seria o parto normal. Porém, algum evento patológico agudo torna cesárea a única opção segura. Ou seja, se a cesárea não for realizada imediatamente, há risco de morte para mãe e/ou bebê.




Agora vamos ao benefícios de parir:

Os benefícios do parto vaginal


Sabemos hoje que a Organização Mundial da Saúde recomenda o parto vaginal. Por quê?

 - Em primeiro lugar, porque dessa forma a natureza segue seu curso, permitindo que a criança nasça quando deve nascer, quando está pronta emocional e corporalmente.
 - Além disso, os hormônios produzidos durante o trabalho de parto permitem uma maior vinculação entre mãe-bebê. A produção deles reduz a chance de a mãe ter uma depressão pós-parto. A ocitocina, resposável pelas contrações, é considerada o hormônio do amor, o que faz a mãe se vincular melhor a seu filho e produzir leite, o que acontece imediatamente, porque depois de uma quantidade alta de ocitocina, temos a produção de prolactina.

 - Em segundo lugar, porque, dessa forma respeitamos o nosso corpo, o bebê e evitamos maior tempo no hospital, cortes profundos, dores pós-partos e diminuimos a chance de nosso bebê ter de ficar em uma UTI, em uma incubadora, privado do contato com a mãe. E dessa forma evitamos sofrimentos para nós. Por mais que a ecografia possa nos dar o tempo de gestação, este tempo não é certo, é uma estimativa.  Por isso, fazer uma cesárea eletiva, sem esperar o momento certo do bebê nascer, pode fazer com que o bebê nasça muito antes do tempo e dessa forma, seu corpo, seus pulmões, especialmente, ainda não se desenvolveram como deveriam e a chance de haver problemas futuros ou imediatos é muito maior. Hoje, vemos muitos jovens com renites, sinusites, asma, bronquite.

 - Em terceiro lugar, o parto normal tem menos complicações, visto que não é uma cirurgia, então o risco de infecções é bem menor. O útero volta ao tamanho normal mais rapidamente, em função das contrações produzidas, de deixarmos que toda a fisiologia do parto aconteça. Além disso, em 24 horas a mãe já pode sair do hospital e cuidar do seu bebê, além de poder segurá-lo em seguida. O que não acontece em uma cesárea, na qual a mãe precisa de repouso, porque realizou um corte profundo no abdome.
- Além disso, na cesárea, o bebê também recebe a anestesia e todos os medicamentos que são dados à mãe. Não sabemos de que forma isso afeta o bebê, mas certamente são medicamentos muito fortes para um recém-nascido. Por isso, muitos bebês nascem com sono, não ativos e sentem mais dificuldade de pegar o seio da mãe, por estarem sob efeito da anestesia. No parto vaginal e sem intervenções o bebê nasce ativo e vigoroso, pronto para estabelecer um contato olho no olho com sua mãe e seu pai, ouvi-los e se comunicar com eles. Nada melhor do que estabelecer esse tipo de contato com nossos filhos, nada melhor do que mãe e filho estarem prontos um para o outro, se isso pode ser feito. A Cesárea, que devia ser aplicada em 10% dos partos por haver realmente riscos para mãe ou para o bebê, vem sendo usada de modo inconsciente e por uma grande maioria de mulheres que agem mais por medo e falta de informação.

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Aqui vou colar o link de um site muito legal, que fala da BEM - medicina baseada em evidências:

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Já presenciei alguns casos de intensa violência a mulher, ao seu direito de parir e, principalmente, ao seu desejo e total capacidade de fazê-lo. Infelizmente não contamos com um sistema de saúde que apoie a gestante, pelo contrário, os médicos seguem sendo vistos como detentores de todo saber. Hoje recebi um documento maravilhoso, editado pela Dra. Melania Amorin, sobre as reais indicações de uma cirurgia cesárea e os motivos mais comuns e incongruentes pelos quais elas são indicadas pelos médicos cesaristas. Aqui replico parte da informação, porém esclareço que não omiti nenhuma das REAIS indicações, são apenas essas mesmo, gente:

REAIS


1) Prolapso de cordão – com dilatação não completa (isso não tem nada a ver com circular de cordão, certo? É outra coisa completamente diferente...);
2) Descolamento prematuro da placenta com feto vivo – fora do período expulsivo;
3) Placenta prévia completa (total ou centro-parcial);
4) Apresentação córmica (situação transversa);
5) Ruptura de vasa praevia;
6) Herpes genital com lesão ativa no momento em que se inicia o trabalho de parto.

CASOS QUANDO A CESÁREA PODE SER INDICADA, PORÉM FREQUENTEMENTE SÃO DIAGNOSTICADAS DE FORMA EQUIVOCADA


1) Desproporção cefalopélvica (o diagnóstico só é possível intraparto, através de partograma e não pode ser antecipado durante a gravidez);
2) Sofrimento fetal agudo (o termo mais correto atualmente é "freqüência cardíaca fetal não-tranqüilizadora", exatamente para evitar diagnósticos equivocados baseados tão-somente em padrões anômalos de freqüência cardíaca fetal);
3) Parada de progressão que não resolve com as medidas habituais (correção da hipoatividade uterina, amniotomia), ultrapassando a linha de ação do partograma. Pode ocorrer parada secundária da dilatação ou parada secundária da descida.

SITUAÇÕES ESPECIAIS EM QUE A CONDUTA DEVE SER INDIVIDUALIZADA, CONSIDERANDO-SE AS PECULIARIDADES DE CADA CASO E AS EXPECTATIVAS DA GESTANTE, APÓS INFORMAÇÃO (ou seja, dá para parir se o balanço desejo da mulher x situação clínica tiver saldo positivo)

1) Apresentação pélvica;
2) Duas ou mais cesáreas anteriores (o risco potencial de uma ruptura uterina – em torno de 1% - deve ser pesado contra os riscos de se repetir a cesariana, que variam desde lesão vesical até hemorragia, infecção e maior chance de histerectomia);
3) HIV-AIDS (cesariana eletiva indicada se HIV + com contagem de CD4 baixa ou desconhecida e/ou carga viral acima de 1.000 cópias ou desconhecida); em franco trabalho de parto e na presença de ruptura de membranas, individualizar casos.

Algumas desculpas frequentemente utilizadas pelos profissionais para realizar uma DESNEcesárea

          1. Circular de cordão, uma, duas ou três “voltas” (campeoníssima – essa conta com a cumplicidade          dos ultrassonografistas e o diagnóstico do número de voltas é absolutamente nebuloso)
  1. 2. Pressão alta
    3. Pressão baixa
    4. Bebê que não encaixa antes do trabalho de parto
    5. Diagnóstico de desproporção cefalopélvica sem sequer a gestante ter entrado em trabalho de parto
    6. Bolsa rota (o limite de horas é variável, para vários obstetras basta NÃO estar em trabalho de parto quando a bolsa rompe)
    7. “Passou do tempo” (diagnóstico bastante impreciso que envolve aparentemente qualquer idade gestacional a partir de 39 semanas)
    8. Trabalho de parto prematuro 
    9. Grumos no líquido amniótico
    10. Hemorroidas
    11. HPV (só há indicação de cesárea se há grandes condilomas obstruindo o canal de parto)
    12. Placenta grau III
    13. Qualquer grau de placenta
    14. Incisura nas artérias uterinas (aliás, pra que doppler em uma gravidez normal?)
    15. Aceleração dos batimentos fetais
    16. Cálculo renal
    17. Dorso à direita
    18. Baixa estatura materna
    19. Baixo ganho ponderal materno/mãe de baixo peso
    20. Obesidade materna
    21. Gastroplastia prévia (parece que, em relação ao peso materno, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come)
    22. Bebê “grande demais” (macrossomia fetal só é diagnosticada se o peso é maior ou igual que 4kg e não indica cesariana, salvo nos casos de diabetes materno com estimativa de peso fetal maior que 4,5kg. Não se justifica ultrassonografia a termo em gestantes de baixo risco para avaliação do peso fetal).
    23. Bebê “pequeno demais”
    24. Cesárea anterior
    25. Plaquetas baixas
    26. Chlamydia, ureaplasma e mycoplasma
    27. Problemas oftalmológicos, incluindo miopia, grande miopia e descolamento da retina
    28. Edema de membros inferiores/edema generalizado
    29. “Falta de dilatação” antes do trabalho de parto
    30. Inseminação artificial, FIV, qualquer procedimento de fertilização assistida (pela ideia de que bebês “superdesejados” teriam melhor prognóstico com a cesárea) – motivo pelo qual os bebês de proveta aqui no Brasil muito raramente nascem de parto normal
    31. Gravidez não desejada
    32. Idade materna “avançada” (limites bastante variáveis, pelo que tenho observado, mas em geral refere-se às mulheres com mais de 35 anos) 
    33. Adolescência
    34. Prolapso de valva mitral
    35. Cardiopatia (o melhor parto para a maioria das cardiopatas é o vaginal)
    36. Diabetes mellitus clínico ou gestacional
    37. Bacia “muito estreita”
    38. Mioma uterino (exceto se funcionar como tumor prévio)
    39. Parto “prolongado” ou período expulsivo “prolongado” (também os limites são muito imprecisos, dependendo da pressa do obstetra). O diagnóstico deve se apoiar no partograma. O próprio ACOG só reconhece período expulsivo prolongado mais de duas horas em primíparas e uma hora em multíparas sem analgesia ou mais de três horas em primíparas e duas horas em multíparas com analgesia. Na curva de Zhang o percentil 95 é de 3,6 horas para primíparas e 2,8 horas para multíparas)
    40. “Pouco líquido”no exame ultrassonográfico sem indicação no final da gravidez
    41. Artéria umbilical única
    42. Ameaça de chuva/temporal na cidade
    43. Obstetra (famoso) não sai de casa à noite devido aos riscos da violência urbana
    44. Fratura de cóccix em algum momento da vida
    45. Conização prévia do colo uterino 
    46. Eletrocauterização prévia do colo uterino
    47. Varizes na vulva e/ou vagina
    48. Constipação (prisão de ventre)
    49. Excesso de líquido amniótico
    50. Anemia falciforme
    51. Data provável do parto (DPP) próximo a feriados prolongados e datas festivas (incluindo aniversário do obstetra)
    52. Trombofilias
    53. História de trombose venosa profunda
    54. Bebê profundamente encaixado
    55. Bebê não encaixado antes do início do trabalho de parto
    56. Endometriose em qualquer grau e localização
    57. Prévia exérese de pólipos intestinais por colonoscopia
    58. Insuficiência istmocervical (paradoxalmente, mulheres que têm partos muito fáceis são submetidas a cesarianas eletivas com 37 semanas SEM retirada dos pontos da circlagem)
    59. Estreptococo do Grupo B (EGB) no rastreamento com cultura anovaginal entre 35-37 semanas
    60. Infecção urinária
    61. Anencefalia
    62. Qualquer malformação fetal incompatível com a vida
    63. Síndrome de Down e qualquer outra cromossomopatia
    64. Malformação cardíaca fetal
    65. Escoliose
    66. Fibromialgia
    67. Laparotomia prévia
    68. Abdominoplastia prévia
    69. Ser bailarina
    70. Praticar musculação ou ser atleta
    71. Sedentarismo
    72. Miscigenação racial (pelo “elevado risco” de desproporção céfalo-pélvica)
    73. Uso de heparina de baixo peso molecular ou de heparina não fracionada
    74. Datas significativas como 11/11/11 ou 12/12/12 (ainda bem que a partir de 2013 precisaremos esperar o próximo século)
    75. História de cesárea na família
    76. Feto com “unhas compridas”
    77. Suspeita ecográfica de mecônio no líquido amniótico
    78. Hepatite B e hepatite C
    79. Anemia ferropriva
    80. Neoplasia intraepitelial cervical (NIC)
    81. Tabagismo
    82. Varizes uterinas
    83. Feto morto
    84. Cirurgia gastrointestinal prévia
    85. Qualquer procedimento cirúrgico durante a gravidez
    85.Colostomia
    86. Gestação gemelar com os dois conceptos em apresentação cefálica
    87. História de depressão pós-parto
    88. Uso de antidepressivos ou antipsicóticos
    89. Hipotireoidismo
    90. Hipertireoidismo
    91. História de natimorto ou óbito neonatal em gravidez anterior
    92. Colestase gravídica
    93. Espondilite anquilosante
    94. História de câncer de mama ou câncer de mama na gravidez
    95. Hiperprolactinemia
    96. Síndrome de Ovários Policísticos (SOP)
97. Não há vagas nos hospitais da cidade para partos normais
98. Septo uterino/cirurgia prévia para ressecção de septo por via histeroscópica





Se você leu esse texto e se reconheceu como possível vítima de uma cesárea desnecessária, converse com seu médico, procure um grupo de apoio à gestante, informe-se, leia sobre casos semelhantes ao seu. São raríssimas as situações irreverssíveis!
Se você leu esse texto e se reconheceu como vitima de uma cesárea desnecessária, se isso mexeu com você e você quer saber mais:



Aqui deixo uma lista de outros endereços virtuais com informações valiosas sobre parto, amamentação, direitos da gestante e demais assuntos relacionados ao tema:

Parto Domiciliar: Hanami - http://www.partodomiciliar.com
Parto do Princípio - http://www.partodoprincipio.com.br
Amigas do Parto - http://amigasdoparto.com.br
 Parto Humanizado Araraquara -  http://partohumanizadoararaquara.blogspot.com
 Portal Materna - http://www.materna.com.br
 AMAMENTAÇÃO: Amigas do Peito - http://amigasdopeito.com.br
 Despertar do Parto - http://www.despertardoparto.com.br
 Parto sem medo - www.partosemmedo.com.br
 Isthar (Grupo de apoio à gestante) - http://ishtarbrasil.blogspot.com/2010/07/ishtar-pelo-brasil.html 
 AMAMENTAÇÃO: Aleitamento - http://aleitamento.com.br
 Blog Mamíferas - http://www.mamiferas.com/blog
Parto pelo mundo (site) - http://partopelomundo.com/index.php
Parto pelo mundo (blog) - http://partopelomundo.com/blog/pt
Blog da Gisele Bundchen - http://blog.giselebundchen.com.br


PORQUE PARIR É NATURAL!!!!
ACREDITEM NO PARTO!!!

Luz, paz e amor. Muito amor!



4 comentários:

  1. O parto domiciliar é uma maravilha, se é esta a vontade da mulher e se ela tem consciência dos riscos previsíveis ou não para ela e seu filho,é mais econômico para família e para o Ministério da Saúde e no caso de algo sair errado,ninguém será processado.Perguntem as suas bisavós ,quem ainda tiver uma ,como eram os partos no tempo delas,a única coisa assustadora era a taxa mortalidade infantil,pesquisem e comparem.

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    1. é isso mesmo, esta é uma tecla na qual batemos: MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS. hoje em dia qualquer pessoa pode ter acesso aos dados do ministério da saúde, da organização mundial de saúde e de ongs e agências regulamentadoras das estatísticas de nascimento no mundo. precisamos acabar com a ignorância e o preconceito, nesta e em todas as esferas da sociedade, e isto se dá através da informação!

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  2. Bom parto é aquele em que mãe e filho ficam bem depois dele... se a criança saiu do ouvido da mãe ou por uma cesária ... NÃO IMPORTA... DEIXEM EM PAZ AS MÃES QUE TIVERAM UM PARTO CESÁRIA ... Hoje em dia parece FEIO e COVARDE se ter um parto cesária ... que isso gente ... grande coisa ter o filho em casa... Parem de generalizar o parto cesária como ERRO MÉDICO ... Graças à Deus existe a cesária, a anestesia, os antibióticos ... caso contrário ... EU E MINHA FILHA ESTARÍAMOS MORTAS AGORA.

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  3. Nossa...mas a situações e situações. Sou super a favor do parto normal,mas se a risco o melhor mesmo seria a cesárea.

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