domingo, 25 de agosto de 2019

Construindo a nossa rede de apoio. Como fazer mais pelas mães?

                                       Foto: Gustavo D'Aqui

Sair do discurso, partir para a ação. Teorias são importantes e constroem o terreno com estabilidade, mas o que podemos fazer para ir além? Para de fato contribuir para o avanço e desenvolvimento das mães que estão na luta, assim como nós? 

Olhando daqui parece difícil, afinal de contas, é puxado lidar com as nossas demandas, então como vamos contribuir com as das outras mães? O horizonte não é tão longe e nós podemos fortalecer a rede de forma que todas desfrutem do bem estar e da lealdade. Existem os dias mais complicados, pesados mesmo, mas podemos de fato, estarmos juntas nessa! 


Levantar a pauta da maternidade real é importantíssimo para que possamos nos acolher nas dúvidas, imperfeições, triunfos, falhas, dores e alegrias, mas para além das palavras, como estamos agindo umas com as outras? De que forma podemos ir adiante juntas? Pequenas ações fazem toda a diferença e é sobre elas que vamos falar abaixo:


1 . Existem muitas mães que querem voltar ao mercado de trabalho mas encontram barreiras. Em casa, na própria profissão, na rotina, nos horários, na falta de apoio. Que tal conversar sobre as habilidades que ela tem e que pode colocar em prática para poder iniciar ou recomeçar o trabalho? Veja se existe alguma habilidade que você tenha e que ela queira aprender para poder se desenvolver financeiramente (gestão, culinária, empreendedorismo, costura, arte e até dicas...), marque ela nas vagas que estejam dentro do perfil profissional, divulgue o trabalho dela nas suas mídias sociais e/ou para pessoas próximas. 


2 . Muitas de nós mal temos tempo para tomar um banho, tirar um soninho, fazer a comida ou ir à uma consulta médica, por exemplo. Ofereça seu tempo como forma de carinho. 1h, 2h, 3h de um dia que esteja levinho para você e pesado para ela. Fazer um almoço, levar um bolo para que ela possa lanchar naquele dia, ficar com @ filh@ durante alguns minutos para que ela possa tomar um banho e relaxar, entre outras coisas. 


3 . Fortaleça o trabalho! Divulgue, compartilhe, indique, compre! É importante que a rede feminina esteja em constante contato. Precisa presentear um amigo, uma amiga, uma criança? Compre com uma mulher. Roupas novas? Procure aquela amiga que está vendendo. Comida? Pega o WhatsApp daquela parceira que entrega. Tudo isso faz toda a diferença e movimenta a economia feminina. 


4 . Ouça sem julgamentos. Respeite a vivência dela e mantenha um dialógo saudável que possa enriquecer o pensamento de cada uma. Pratique a empatia, se coloque no lugar dela. 


5 . Abra espaço para que ela fale. Muitas de nós seguimos no fluxo do elogio e isso é maravilhoso, levanta a auto estima e fortalece as amigas que estão vivendo um momento ruim, mas é importante, antes de tudo, ouvir. As vezes, partir para o elogio ou oferecer conselhos não dá espaço para que ela se abra sobre os seus medos e fraquezas. Ela supõe que a minha/sua vida esteja ótima, então pode ter medo de parecer chata ou enfadonha falando sobre os problemas que tem. 


São pequenas ações que podem ser feitas por nós e para nós. No entanto, não se cobre para realizá-las, vá até aonde você conseguir, faça o que puder fazer. O objetivo não é pesar para ninguém e sim tornar a vida mais leve e doce. Tente lembrar de alguma ação que uma amiga fez para você e que salvou o seu dia. Por mais simples que sejam, são detalhes que deixam a vida mais bonita e que fazem com que a gente se sinta querida, não é!? 


Vamos junt@s!

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