domingo, 16 de junho de 2019

Precisamos encorajar as nossas crianças!

Sol, céu azul, criança e celular. Cena clássica e que não precisa ser vista com maus olhos e julgamentos, a nova geração criou a sua forma de interagir com o mundo. A proposta aqui é encontrar um equilíbrio. 

Pais e mães, encorajar as nossas crianças a interagir com a natureza, colocar os pés na terra e encontrar o bem estar é um ato de amor. 

A tecnologia existe, é maravilhosa e não pode ser demonizada. As ferramentas tecnológicas tem contribuído muito para a evolução das pesquisas, a conexão entre diferentes pessoas, a interatividade e o acesso à informação e educação. A questão é: quanto tempo nossos filhos estão à frente do computador? Dos smartphones? Até aonde controlam os games e são controlados por eles? 

Queremos convidá-los a refletir sobre o uso da tecnologia e o contato que as crianças estão tendo com a natureza. Jogar e gostar de jogos, é saudável e prazeroso! Precisamos compreender que as novas gerações já nascem com wifi conectado em casa, já entendem os aparelhos e aprendem tudo de forma mais espontânea. Tratá-los como uma geração passiva também não é o caminho. Afinal de contas, estão encontrando formas diferentes de manifestarem suas alegrias e insatisfações. O que precisamos saber também é que o contato com o mundo externo é essencial para a saúde e que o uso da tecnologia de forma descontrolada, pode trazer prejuízos graves para el@s.

Já comprovadas por pesquisadores e cientistas, as atividades em locais abertos, idas aos parques, ocupação das praças, brincar de bicicleta, pique pega, subir em árvore, pular pneu e corda, escalar, usar tecido, são essenciais para a formação e desenvolvimento infantil. Crianças que brincam são mais felizes! 

Isso não significa o abandono da tecnologia, nem seria possível! Não podemos cair na alienação. Buscar a medida, o equilíbrio, com atenção e cuidado parece ser a atitude mais sensata. Nem sempre temos tempo e acabamos nos culpando. Administrar isso é tarefa complexa e por vezes, dolorosa. A tecnologia muitas vezes acaba preenchendo alguns espaços necessários. 

Games, vídeos e Google, são ferramentas incríveis! Mas parques, joelhos ralados e árvores, também são essenciais para as crianças. Podemos tentar estimular a coragem, a força, o que há de espontâneo. Se comprometer com a auto estima, o elogio e a trabalhar a frustração. 

A vida adulta, sabemos, por vezes é cruel e nos impõe uma série de dores. Vivenciar esses limites e sofrimentos ainda na infância fazem parte da maturação. E não é fácil, escrevendo parece tudo mais bonito e leve. Quem não quer proteger a cria do mundo? Mas isso tudo é inevitável. Acolher e respeitar esses riscos parece o caminho ideal para a construção de uma maturidade saudável, com auto estima e responsabilidade. Vamos junt@s! 

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