domingo, 26 de maio de 2019

O autocuidado. Vamos nos amar mais?

Já sabemos o que você pensou quando clicou no link! "Já está difícil ter tempo para ler, que dirá para o auto cuidado". Está na hora de parar para pensar sobre isso! Mas saiba: Já deu um bom passo! Ler também é autocuidado, mas não é o suficiente.

O tempo que dedicamos a nós, aos nossos corpos, mentes, alma, o exercício de se olhar, se observar, perceber e se amar é parte essencial da nossa existência. Dessa forma conseguimos lidar melhor com a gente e com o que acontece ao nosso redor. Todas nós sabemos que ter uma boa alimentação e uma prática regular de exercícios físicos é ótimo, mas queremos expandir essa questão para outros pólos, tocar outros lugares, chegar em doses sensíveis diárias.


Primeiro é importante entender que você precisa ter tempo para você e que não se amar é um ato que afeta a saúde e a auto estima. Fazer o movimento contrário que o mundo tem exigido de nós, faz a vida caminhar com fluidez e revoluciona. Se não entender isso antes de seguir qualquer passo, provavelmente as coisas vão desandar logo adiante. Conecte-se com a sua essência. Se você a perdeu, busque dentro de si e certamente irá encontrá-la para te acolher com carinho. 


Tenha os seus momentos sozinha, nem que seja por uma horinha. Se está difícil, tente por alguns minutos. Minutos que você dedique a reflexão, a meditação, a um soninho, a fazer aquele lanche que você gosta, a fazer as unhas, cuidar do cabelo, a ler algumas páginas de um livro que está na estante há muito tempo ou tomar uma taça de vinho. 


Por outro lado, lembre-se de não se isolar. Chama as amigas para um chopp, para ir a uma exposição, tomar um café naquele lugar que vocês amam, pegar um filminho com pipoca, criar algum projeto juntas, bater papo e até para nad
a! Interação social com pessoas que te fazem bem são sempre bem vindas! 


Gosta das mídias sociais? Que tal "desviciar" o algoritmo? Pare de canalizar a sua atenção para violências e fofocas que não alimentam. Não é para se alienar, e sim para encontrar o equilíbrio. Procure seguir perfis de pessoas que te inspiram, que te levem a ter um dia mais feliz e tranquilo. Acompanhe as notícias, mas não vire refém do medo, principalmente se você mora em cidades grandes e mais violentas. 


Desabafe. Converse. Fale sobre o que você sente. Nada de virar um reservatório, ok? Você precisa colocar as emoções para fora também! Se tiver uma graninha sobrando, que tal uma terapia? Ta curta? Procure as faculdades da sua cidade que ofereçam apoio psicológico por valores mais acessíveis! Precisa de algo mais simples? Manda mensagem pra sua amiga, irmã, prima ou qualquer outra pessoa com quem você se sinta confortável. Chama para conversar! 


Faça as pazes com você. Nem sempre percebemos que estamos de mau com nossos hábitos. Simplesmente seguimos mecanizadas e mal tratadas pela rotina. Fazer esse exercício de auto percepção é muito necessário para seguirmos adiante com coragem e carinho! 


E por fim, a base disso tudo. Procure se alimentar bem, não exclua os pequenos prazeres e nem os infle. Equilíbrio. Não se puna pelos exageros, fique mais atenta no dia seguinte. Pratique exercícios físicos que te deem prazer. Encontre o seu eixo e saia dele de vez em quando, é saudável, é natural! Mas encontrá-lo é parte essencial para saber para onde voltar depois.  


Vamos junt@s! Até a próxima! 

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Violência obstétrica e a decisão do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde publicou despacho no qual orienta que o termo violência obstétrica "não deve ser usado de maneira indiscriminada, principalmente se associado a procedimentos técnicos indispensáveis para resolução urgente de situações críticas à vida do binômio mãe-bebê relacionados ao momento do parto", o que, claro, gerou muito debate e revolta entre nós. Ele é usado de maneira indiscriminada? Que procedimentos indispensáveis seriam esses? 

A Organização Mundial da Saúde, no documento "Declaração de Prevenção e Eliminação de Abusos, Desrespeitos e Maus-tratos durante o parto", que foi publicado em 2014, reconhece as violências que as gestantes sofrem. O Ministério ressalta que "pauta todas suas recomendações pela melhor evidência científica disponível, guiadas pelos princípios legais, pelos princípios éticos fundamentais de cada categoria profissional, pela humanização do cuidado e pelos princípios conceituais e organizacionais do Sistema Único de Saúde". 


Em 2018, nas diretrizes de atenção à saúde das mulheres com mobilidade reduzida, o Ministério contou com a base de artigos acadêmicos para defender o termo e o seu uso. Definiram essa violência como “a violência institucional na atenção obstétrica promovida pela organização do serviço e pelos profissionais de saúde contra a mulher grávida durante a assistência ao pré-natal, parto, pós-parto, cesárea e abortamento”. Ou seja, temos contradições aqui e agora seguimos na contramão do mundo. 





Como violências presentes neste documento, são mencionadascesáreas desnecessárias e indesejadas, descaso nas situações de violência física, psicológica e sexualfalta de acessibilidade para marcação de consultas e realização de exames, descaso sobre o direito ao planejamento reprodutivo e prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis, vírus da imunodeficiência humana (IST/HIV/Aids)restrição da participação da mulher no parto; julgamentos, chacotas e piadas, entre outros. 


Quem nunca passou por uma ou mais situações listadas acima? Quem não conhece uma mãe que vivenciou uma dessas violências? Nós sabemos que elas são reais, presentes, desumanas e que atentam contra as nossas vidas e a d@s noss@s filh@s. O Ministério justifica que a decisão acompanha o CFM, alegando que a expressão é uma agressão contra a medicina "contrariando conhecimentos científicos consagrados, reduzindo a segurança e a eficiência de uma boa prática assistencial e ética".

O que não é cogitado é que não é agradável para nós que termos como esses existam. Se o sistema fosse eficiente e se de fato, essas boas práticas fossem colocadas a serviço da vida das mulheres e d@s bebês, ele não precisaria existir. Não é prazeroso para nós, não mesmo. Também não somos inimigas de bons/boas profissionais da saúde, mas existe uma parcela que não coloca o juramento em prática e aí, precisamos buscar outras alternativas saudáveis e humanas para poder nos cuidar durante o processo da gestação e após também. Nos deparamos com outra barreira, quando sabemos que nem todas as gestantes tem acesso a isso. 

O Ministério Público Federal (MPF) reagiu
à essa decisão, alegando que a OMS reconhece expressamente a violência física e verbal no parto e recomendou que o Ministério da Saúde adote ações recomendadas pela Organização. Foram dados 15 dias para que o órgão responda a isso. 


A violência não vai deixar de existir. Essa é só mais uma forma de fragilizar e silenciar as agressões diárias que as mães sofrem. Uma decisão como essa faz com que, mais uma vez, sejamos agredidas pelo sistema de saúde. 

domingo, 5 de maio de 2019

Hora do parto: Uma seleção de cosméticos naturais

Nosso post da semana é especialmente para as gestantes da Ecco, mama! Contrações, dores, relaxamento, espasmos... Tudo isso pode passar pelo parto. Sabemos que cada mulher vive esse momento de forma diferente e especial, mas a experiência é sempre intensa e visceral na tão aguardada hora do encontro. 


Por isso, reservamos um lugarzinho relaxante e delicioso no nosso site para os dias que antecedem essa data. E como vocês bem sabem, escolhemos os cosméticos naturais, abolindo derivados do petróleo, parabenos e substâncias sintéticas que intoxicam os nossos corpos. Pensando nisso, fizemos essa seleção de 5 produtos para você! 

1 - Sais Medicinais Dar a Luz (Pachamama)





Para mamães que amam a nossa sabedoria ancestral e brasileiríssima, os sais medicinas Dar a Luz da Pachamama, contém componentes que foram escolhidos porque possuem propriedades que apoiam e estimulam o parto! Pode ser utilizado a partir da quadragésima semana (vai fazendo as suas continhas aí) de gestação e especialmente durante o trabalho de parto. É 100% natural, biodegradável e produzido por mão femininas!

Para as mamães que ainda não conhecem, a lágrima-de-nossa-senhora é usada tradicionalmente na medicina popular brasileira para combater a rigidez das articulações, aliviar as dores e espasmos, reduzir as inflamações e relaxar os músculos. A mutamba é muito usada pelos povos nativos como estimulante uterino, como bactericida, antifúngico, relaxante e para aliviar dores gastrointestinais. O copal - uma resina extraída de algumas árvores da Floresta Tropical, do gênero hymenaea - é utilizado como incenso para limpeza energética e curas da aura. Um banho completo e cheio de saúde!



2 - Pomada Mamífera (Vivo Naturalmente)



Pensando nas rachaduras que podem surgir durante o período de aleitamento e também na proteção das assaduras nas trocas de fraldas, a Pomada Mamífera é amor em dose dupla! Para mãe e bebê! É produzida com óleo de calêndula e cera de abelha, de forma artesanal e este potinho de carinho contém 40g! 



3 - Spray Vibracional Parto e Pós-parto (Espaço Mamífera)


Com óleos essenciais de olíbano e lavanda em hidrolato de rosas e álcool de cereais, o spray vibracional é sinergia para o ambiente e o corpo. Entrega, confiança e apoio no trabalho de parto e pós-parto. Tem 60ml! 

A dica de doula é usá-lo no difusor elétrico ou rechaud. Duas gotinhas de óleo essencial de olíbano + 1 gota de óleo essencial de rosa (diluída no de jojoba) + água. Esta opção é mais cara que o spray, mas também muito eficaz. A sugestão é não usar o óleo essencial de lavanda em difusor ou rechaud no trabalho de parto, apenas diluído em sinergias na concentração adequada para a ocasião. Delícia, né!?



4 - Óleo Corporal Mulher Bonita (Vivo Naturalmente)


Esse nós indicamos para o pré, pós e sempre! Ele deve ser aplicado em massagem sobre a pele e no ventre. Foi produzido para o tratamento da acne, estrias, celulite e pele seca e desidratada. Elaborado com óleos essenciais para atender a todas mulheres em seus ciclos: TPM, menopausa, gestação e puerpério. É um equilibrador emocional e de cólicas menstruais. 

Composto por óleo vegetal de sementes de uva e amêndoas, óleos essenciais de gerânio, patchouly e tangerina, oleoresina de alecrim e vitamina E.



5 - Escalda Pés Pré-Parto (Espaço Mamífera)


Para as mães que querem aquele help na circulação do sangue dos pés e pernas, o escalda pés não pode faltar! Potência e relaxamento para o parto, é indicado para gestantes a termo (a partir de 38 semanas) e é super simples de fazer! Basta colocar o conteúdo de um saco em bacia com água quente e inserir os pés. Retire ainda com a água morna, seque imediatamente e coloque meias. 

Sobre a composição, não precisa se preocupar! Ele tem sal marinho, erva de São João, canela, hortelã e alecrim. Também pode ser utilizado em momentos sensuais. 



Nosso objetivo aqui é tornar a sua hora, a melhor possível, com todos os cuidados, carinhos e a segurança que você merece. Qualquer dúvida, estamos por aqui <3 no mais, desejamos um parto saudável e confortável para você. Saúde! Estamos junt@s! 💚